Houve um tempo de angústia, uma fase demorada - embora nem tão longa assim - de dor e tristeza e com isso veio, pela primeira vez, a falta de vontade de escrever num momento difícil. Os textos seus surgiram quando sua vida passava por uma fase triste e escura, onde havia problema demais e amigos de menos. Então escreveu. Escreveu tudo o que pensou, tudo o que sentiu, tudo o que temeu.
Mas agora estava acostumada a escrever alegrias.
Certa vez uma amiga querida disse que "ostra feliz não faz pérolas" e isto foi uma verdade em sua vida, até ser realmente feliz. Então descobriu que podia não fazer pérolas, mas também não era uma ostra, fechada dentro de si. Queria ser vida, aberta, sorridente e ativa. E agora queria apenas contar coisas bonitas, tentar, de alguma forma, alegrar um pouco a vida dos outros, dividir a doçura e alegria instaladas em seu coração mesmo que através de suas poucas letras.
Deu um tempo na escrita para não contar tantas coisas tristes. Deu um tempo para tentar se reciclar e não contar apenas sempre os mesmos contos, embora devia confessar, contar suas alegrias era a coisa mais gostosa de se escrever.
Sempre.
Ele sempre lia.
Lindo e preciso. Um baita argumento e uma baita energia. Tô repensando essa coisa da ostra haha.
ResponderExcluirEle sempre sorri ao ler.
ResponderExcluirEsse texto me fez sorrir.
ResponderExcluirO seu comentário no meu blog também.
Obrigada por me proporcionar sorrisos, mesmo não me conhecendo :)