"Eu me entrego pros dias de sol, para camisas de bandas e até para chocolates. Ou filmes de romance esquecidos na estante. Pros perfumes que deixam boas lembranças. Para as risadas que me tiram todo o ar. Às cores vibrantes do seu tênis que caminham em minha direção. Eu caminho devagar se o tempo for bom. Não pense muito, no fim tudo se adapta.
[...]
Eu me entrego à sua bagunça na minha sala. A um bom livro antes de dormir.
[...] Meia hora a mais na cama na segunda-feira. Um dia chuvoso bem embaixo do edredom, ao colo de quem me aceita assim."
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quarta-feira, 26 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Sabor incerto.
As tardes de sua vida vinham se passando de maneira cansativa e entendiante, sentada naquela sala fria e naquela cadeira desconfortável. Os assuntos, ela precisava admitir, na maioria das vezes realmente lhe despertavam o interesse e a necessidade de busca de novos conhecimentos, embora outras tantas vezes ela apenas se cansasse e quisesse sua casa e seu companheiro a lhe esperar.
A vontade de conhecer novas línguas e lugares, ler mais livros, descobrir novas - os mesmo antigas - linhas de pensamento que ela discordasse, para ter como exercitar suas habilidades argumentativas, e outros pensamentos para lhe mostrar onde ela realmente pensava de maneira equivocada, e fazê-la mudar de ideias.
Em determinados aspectos ela adorava mudanças, novidades. Em outros tantos ela queria a vida assim como estava. Seu coração havia sido apresentado ao amor, sua alegria havia sido constituída com a melhor companhia, seus sonhos pareciam cada dia mais próximos e palpáveis. Queria as mudanças e as permanências. Os lugares-comuns e as fugas da realidade. Queria a doçura e o azedo do morango.
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