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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Depois da curva.


"Amanhã talvez
Esse vendaval faça algum sentido
Dá pra se dizer
Qualquer coisa sobre todo mundo
Por hoje é só
Vou deixar passar a ventania
Talvez amanhã
Vento, vela e velocidade
Mar azul, céu azul sem nuvens
Logo ali depois da curva
Ali, logo ali,
Ali depois da curva
Amanhã talvez
Esse temporal saia do caminho
Dá pra escrever
O papel aceita toda qualquer coisa
Por hoje é só
Vou deixar passar a tempestade
Talvez amanhã
Água pura e toda verdade
Mar azul, céu azul sem nuvens
Logo ali depois da curva
Ali, logo ali,
Ali depois da curva
Ali, logo ali,
Ali depois da curva
Ali, logo ali
Eu vi, eu vim, venci a curva."
Pouca Vogal.

domingo, 4 de julho de 2010

Pelo buraco da fechadura.

Não tenho visto coisas inspiradoras nesses dias tão estranhos. Minha cabeça trabalha, trabalha, mas nada sai dela. As coisas estão ficando presas. Tenho perdido um outro tanto.

Quero escrever, mas neste tempo sobra vontade, falta inspiração. Parece que acabou a luz. Alguém fechou a porta e levou a chave embora, deixando toda a minha inspiração trancada do lado de dentro.
Eu a ouço gritando por socorro, dizendo que está sufocando e que eu tenho perdido bons textos... mas a porta e as janelas estão trancadas.

Terei de esperar pelo amanhecer, até que o zelador chegue para abrir as salas de aula.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Bloqueio de tudo.

Ontem eu travei. As letras estavam aflitas refletindo meu espírito inquieto, mas mesmo assim elas teimavam em não sair. Tentei de tudo. Falar de mim, criar um personagem, dar continuidade aos já criados. Tentei ser direta, tentei usar metáforas. Nada funcionou.

Meu coração está travado. Ele queria acalmar outros espíritos.
Queria também conseguir escrever.

Meus textos me aliviam, alguns me dão prazer e orgulho.
Gosto de escrever. Gosto de falar. É legal que me leiam, que descubram alguns dos meus pensamentos.

Mas travei. Fiquei frustrada com isso.Não gosto de quando minha já escassa criatividade me abandona. Não gosto de não saber como expressar o que penso.
Mas e como fazer pra colocar pra fora o que aperta o coração, o que inquieta a alma, quando nem seus pensamentos estão em ordem!? Sofro com isso.
Sou inquieta por natureza, insegura, impaciente.
Quero escrever, escrever, falar, falar e falar até descansar.

Alguém me ajuda?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Boas vindas.

Compulsão por escrever, mesmo que não sabendo ao certo como e o que escrever. Mania de palavras, necessidade de expressá-las, mesmo que por vezes soem como equivocadas. Tantos assuntos rondando minha cabeça procuram sair a qualquer momento, querendo ser impressas em papel, salvas em arquivos, ou apenas escritas.

Vontade eu tenho, talento, creio que não, mas nem esta falta me faz desistir, ou reprimir minha vontade. Escrevo como saída de uma vida vazia, como fuga de problemas pessoais ou pessoas problemas.
Elas me cansam.

Tudo é tão mais belo num papel. Juras de amor são mais românticas, textos sobre dor são mais tristes, contos de uma vida, mais intrigantes, causos alheios, mais interessantes. A vida se trabalhada num belo texto -por mais simples e corriqueira que seja- torna-se mais bela também.
Contos, causos, fábulas. Todas estórias de pessoas que acreditam contar histórias. Ah, mas o caminho é imenso e intransponível, embora muitas vezes despercebido pelos mais inocentes. Mas esse assunto já foi tratado outrora por pessoas muito mais capacitadas que eu, como Voltaire. Talvez num próximo texto..

[Postado anteriormente em Simples Anexos.]