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domingo, 21 de dezembro de 2014

Sobre o esteriótipo de homem do cinema que eu repudio.


No começo do filme 500 dias com ela, o personagem Tom Hansen discursa sobre como ele tem raiva da indústria do entretenimento, pois tanto os filmes quanto as músicas nos fazem acreditar no amor verdadeiro. No início do filme Ele não está tão afim de você a personagem Gigi Phillips começa com um discurso sobre como as mulheres são programadas a acreditar que se um homem age como um total imbecil com você, é porque ele gosta de você. 

Estes dois discursos são antagônicos até certo ponto, e ingênuos e equivocados a meu ver, mas nenhum deles é tão prejudicial quanto a imagem construída e reforçada pelo cinema e televisão de forma geral, em todo o tempo, de que homens de verdade, machões mesmo não amam e se casam, e se fazem isto, foi por pressão social. E neste ponto eu me pergunto: Qual é o problema de amar alguém e querer passar o resto da vida com esta pessoa? E se você não ama esta pessoa o suficiente para se ver com ela pelo resto da vida, não seja um perfeito babaca de continuar dando ilusões a ela de que "um dia" vocês casarão.

Os personagens do Ben Affleck e do Bradley Cooper são exemplos perfeitos de homens que tratam o casamento de maneira escrota: um evitando se casar e o outro alegando que "nenhum homem quer casar e quando casa, só pensa em todas as mulheres que não terá", e confesso que a cada vez que vejo algo do tipo, quero arrancar meus olhos, ou talvez outras partes deste tipo de homem. Hollywood tem reforçado durante muito tempo este tipo de comportamento como o comportamento ideal de um homem, e são poucos os filmes e seriados onde vemos homens sensíveis e dispostos a deixarem que os outros vejam sua sensibilidade. O próprio 500 dias com ela é um destes poucos exemplos: Tom Hansen é um cara legal, interessante, bonito e sensível e isto não faz dele um ~viado~. Esta representação que vemos no cinema, infelizmente reflete algo que vemos no nosso dia-a-dia constantemente e é um reflexo inegável do machismo da nossa sociedade. Os homens devem ser durões, pegadores e despreocupados com os sentimentos femininos - pois eles, em todo caso, nem devem ter tais coisas. E isto aprisiona e empobrece os próprios homens, que não podem sofrer ou ser felizes de verdade.

Agora pense um pouco: quantos caras você conhece que pouco se importam para suas namoradas na frente de outros caras? Que vivem no descaso delas, as desmerecendo, alegando por exemplo que "nunca casarão", ou que "ela é só um rolo, nada sério", "ela não é minha noiva"? Este tipo de afirmações são a premissa de caras idiotas que usarão camisetas como a da imagem usada neste post, pois afinal de contas "eles casaram porque a família/companheira/sociedade os pressionaram" e não por amarem suas companheiras. E aqui eu me pergunto de novo: Qual é o problema de amar alguém a ponto de querer ficar com ela pra sempre? A resposta é simples: não há problema algum nisto, mas a sociedade vive a se iludir e a manipular outras pessoas, perpetuando este tipo de pensamento machista e até mesmo misógino, produzindo assim mulheres que não se valorizam a ponto de chutarem um babaca deste tipo e homens babacas que acham que realmente são machos quando encaram o casamento como uma derrota de sua masculinidade e independência.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Escada rolante e cinema.

Depois de quase dois anos, me vi pensando em nós no primeiro dia. Lembrei de como eu já queria você confortável, seguro e feliz. De como suas mãos nas minhas me traziam paz e alegria, e seus olhos faziam com que meu peito se perdesse em tanta alegria. Lembrei de ser apresentada ainda meio sem jeito, de maneira meio envergonhada. De sua aparente calma que escondia um coração ansioso e borboletas no estômago. Dos momentos na escada rolante, onde do degrau acima do seu, eu via seus olhos doces, que pareciam se deleitar em mim. E as minhas borboletas voavam cada vez mais rápido dentro de meu estômago. Os olhares trocados, as mãos dadas, o filme compartilhado e toda a ansiedade e vontade que tomava conta de mim. Lembro do primeiro beijo perfeitamente. Sempre lembrarei. Existem coisas na vida que nunca esquecemos, e jamais esquecerei do beijo - que como nos contos de fadas - me devolveu a vida.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Minha melhor parte.

"A gente é bem maior do que qualquer drama, 
que entra em cartaz e sai em duas semanas.."

Dramas vividos não sou poucos. 
Quando dizemos que nossa história daria um bom roteiro é plenamente verdade. Mas como diz Tópaz, estamos sem legendas para quem não entende o que é amor, e nem precisamos de direção alguma, pois até mesmo de olhos fechados nós caminhamos no mesmo ritmo, acertamos os takes, o tempo e fotografia de cada cena.

Entendo pouco de edição, mas sei que entre nós os momentos não precisam ser cortados, nem manipulados. A verdade que emana de tal amor só pode gerar um filme incrível, vivo e intenso. Um Trash the Dress com nossas cores e gostos. Vintage com ares geek. 

Mas não vivemos só momentos felizes, é verdade.
Temos nossas lutas diárias, a saudade, dores por mágoas causadas por terceiros, problemas. Mas temos um ao outro, e mesmo em meio ao caos a gente se lembra de que nos uniu, e de como Ele nos mantém unidos, se amando a cada dia e companheiros. 

Você é meu melhor amigo e isso vale muito.
Você é a melhor parte de mim.

"Mas como você eu nunca tive ninguém.."