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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Num Natal.

Mais um Natal se foi e deixou no coração daquela pequena lembranças boas do que passou ao lado das pessoas que ama, e também a lembrança de algo que nem mesmo aconteceu ainda. Ela se viu através das cortinas dos sonhos, sentada em sua casa daqui alguns anos, contando histórias do nascimento de Cristo com seu marido para os pequenos cabeludinhos, enquanto da cozinha vem o cheiro suave do almoço que eles irão compartilhar. Viu seu amado fazendo graça com os filhos, enquanto todos eles querem mostrar os brinquedos novos ao mesmo tempo, fazendo o pai se desdobrar para atender a cada filho, a cada brinquedo e a cada carinho exigidos. Viu-se através das cortinas de sua casa, aparentando alguns anos a mais, mas também mais felicidade em seu semblante, mais maturidade em suas ações, e plenitude em seu sorriso. Viu-se feliz e realizada, e essa imagem doce e tranquila lhe embalou os sonhos neste Natal, enquanto a casa cheia e os filhos amados não chegam. Sonhou estar apenas deitada no peito macio de seu amor.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Meus sonhos.

Ontem, instantes antes de acordar, sonhei que havia acordado do teu lado, em nosso canto, na nossa vida, nossa rotina. Acordei de verdade e tu não estava ao meu lado, nem eu estava deitada em nossa cama, mas mesmo assim despertei feliz. A cada dia mais sei que estamos perto disso, sei "que cada dia a mais é um a menos" para nós juntos, enfim.

Ao levantar hoje te senti perto de mim de novo. Só consigo entender isso como um meio que nosso amor encontrou para nos manter mais perto, tentar aplacar a saudade, a vida corrida que temos durante a semana, onde nos sobra os minutos entre ligações e e-mails, e os poucos momentos em que nos vemos, onde ficamos mergulhados nos olhos um do outro, no cheiro embriagante, no calor e no amor que exala da pele.

Posso dizer que nosso amor é o que me mantém. Posso dizer que toda a alegria que existe em minha vida surgiu de nosso reencontro, de toda a amizade que sempre existiu entre nós, e que foi reavivada há dois anos atrás. 

Obrigada, meu bem.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Conto moderno.



Como tenho a pretensão de escrever em minha vida, e futura formação de historiadora, assim como sou mulher, o "Casamento do século" é um fato muito relevante para mim. Não há como ignorar que o "Casamento do século" foi divino. Não me importo com quantas opiniões contrárias, criticando a "monarquia falida" e a "ostentação desnecessária" do casamento tenham sido feitas. Não é a opinião alheia que me move.

A monarquia pode não representar muito no Brasil, mas não há como querer impedir que pelos menos as mulheres se interessem, sonhem e suspirem ao ver um acontecimento deste. Desde o vestido a la Grace Kelly à tiara que foi da Rainha-mãe, o casamento entre Duquesa Catherine Middleton com o Príncipe Willian Arthur é a representação máxima do sonho de, eu diria chutando baixo, uns 80% da população feminina. 

Ser a plebéia que vira princesa está quase que totalmente no imaginário coletivo feminino, graças à influência de mulheres bonitas como Catherine ou sua falecida sogra, Lady Diana, ou até mesmo da eterna diva Grace Kelly, como também pelos desenhos populares da Disney, que nos trazem moças bonitas, corajosas e amadas a cada novo desenho.

Eu não encaro este tipo de sonho e atitude como uma alienação. 
Creio que uns 90% dos meninos brasileiros sonham em ser jogadores de futebol e nem por isso são criticados como alienados ou fúteis. São apenas valores e importâncias diferentes.

A mente feminina é muito mais sonhadora, e por isso SIM, é importante e bonito ver um casamento luxuoso, mesmo para alguém como eu, que nem festa de casamento fará. 

Eu precisava defender meu ponto de vista de toda esta festa maravilhosa e única, pois mais do que o casamento de um príncipe com a plebéia, eu, eterna apaixonada e sonhadora, vi em todas as fotos e vídeos, a realização de um sonho, a construção de um amor. Eles nitidamente se amam e se admiram. E eu admiro o amor.

Sinceramente desejo muitas felicidades ao casal, e que os tenhamos logo como Rei e Princesa Consorte da Inglaterra.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Quebrada bailarina.

  A menina nunca teve a pretensão de ser modelo. Sonhava em ser bailarina. Admirava os movimentos precisos, os pés sempre perfeitamente posicionados, os braços alinhados e o corpo firme e suave. Sonhava com sapatilhas e espacates. 

Buscava constantemente a elasticidade física e emocional que a dança exige de suas meninas e meninos, mas ela não tinha aptidão - leia-se dom - nem empenho o suficiente para cometer os sacrifícios necessários. 

Guardou em seu armário a sapatilha gasta e a saia de tule, e no coração a tristeza por ter sido fraca demais, por ter desistido de flutuar nos palcos enquanto seu corpo ainda aguentava o impacto das quedas. Agora vivia melancolicamente a lembrar dos movimentos e coreografias que um dia realizou, e se culparia eternamente por sua falta de empenho e persistência.

   - Mas este era um sonho quase impossível de reviver.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Sempre você.

Confesso que não escolhi me apaixonar por você. Quando pensei nesta possibilidade, percebi dentro de mim que ela já era realidade. Mas confesso também que se de novo a vida me fizesse escolher, a escolha seria você, e sempre você, até o fim de meus dias. Confesso que não planejei cair de amores por você tão logo, mas quando percebi era só em teus braços que eu encontrava descanso. Não planejei me deixar levar por tantos sonhos, mas quando percebi já sonhava um futuro azul ao teu lado. Sempre sonhei um amor impossível, daqueles de filme, com pausas trágicas na relação e beijos na chuva, e ganhei uma história incontável, um amor imensurável e chocolates embaixo da coberta. Seus talentos, desenhos e gostos me dão uma graça e cores novas à minha vida todo dia. Confesso que teu sorriso faz meu coração saltar e teus carinhos me tiram o ar e o chão. Confesso que sozinha eu não tenho mais força para coisa alguma, e que teu peito é meu porto seguro. Confesso que sem ti não sei mais de mim.

                                                                                 Sem ti eu não vivo.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Difícil assim.

Um tempo de falta do que fazer. Um calor muito além do aceitável pelo seu organismo. Uma grande virada na vida. Um grande sonho no coração. Uns dias de alegria e amor. Uma amiga sempre presente. Crenças permantes, que lhe fazem bem. 

Pensamentos soltos, querendo tão logo sair. Sonhos estranhos à noite. Noite inquieta, acordando várias vezes de sobressalto. Mais feliz consigo mesma ao olhar no espelho. Mais tranquila em relação ao futuro, mesmo tendo pouca coisa mudado até agora. Mais confiança.

Sonhando acordada e acordando no que parecia um sonho. Cheiros marcantes que lhe fazem companhia vez em quando. Aah, cheiros. Queria sentir certo cheiro a todo instante. Sentir o calor querido, a pele macia, a mão suave e morna, os braços carinhosos.

Queria saber como expressar  tudo o que tem dentro de si a todo momento, mas só consegue letrar qualquer coisa por aí.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Na roda, na ciranda.

Um sorriso brincou no canto dos lábios.
Um brilho novo mas também conhecido apareceu no olhar.
A mesma irregularidade na respiração, a mão trêmula, o coração acelerado e a vontade de dançar.

Os pés estavam agitados. Estavam no mesmo ritmo que o coração. Tinha um sonho tão nítido à sua frente que quase podia alcançá-lo.
A felicidade lhe batia à porta, e queria entrar. Sabia-se que seria permitida a sua entrada.
Agora já era certo que queria ser feliz, finalmente achava que merecia a tal alegria de viver.

A felicidade lhe tomou pela mão e guiou uma ciranda sob um céu de lua crescente, não mais a cheia. Outrora a lua cheia foi sua fase favorita, mas agora a lua crescente, a idéia de começo, de surgimento que lhe encantava muito mais.

Em seu peito crescia sua alegria, sua força por viver.