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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

O delicioso Caminho do Chá.

Numa casinha aconchegante no bairro São Francisco, em Curitiba, está o Caminho do Chá. Além de ser super gracinha por fora, a casa é simples e aconchegante por dentro, e tem todo um trabalho de identidade visual em todos os detalhes da casa.







Há algum tempo a Dani Lieuthier abriu este pequeno recanto do chá aqui em Curitiba. Eu, como boa amante de chás que sou, fiquei fascinada com a proposta, entretanto acabei demorando um pouco para ir conhecer a Caminho. Para a minha alegria, a página no Facebook da Caminho anunciou que agora eles fazem brunchs aos domingos. Isto foi o suficiente para me fazer ir almoçar lá no último domingo.


Além do cardápio de brunch, também é servido almoço na casa todos os dias, mas como o que me levou até lá foi o brunch, acabei dispensando o almoço. O combo selecionado por mim e pelo Jonatha foi o Inglês (serve duas pessoas muito bem). Só posso dizer que comi o melhor bacon da minha vida! Acho que só pelo bacon já valeria comer este brunch todo domingo. Mas toda a comida estava maravilhosa.





Além da comida, é claro que o chá foi um dos pontos altos do almoço. Eu nunca havia tomado chá verde e resolvi lhe dar uma chance. Confiei na indicação e no gosto da nossa atendente e bebi o Marrakesh gelado. Este chá combinou maravilhosamente com a comida e vim embora querendo mais chá e bacon. Como disse o Jonatha, encontramos o nosso programa de domingo perfeito. Recomendo demais, mesmo para os que não gostam de chás (o Jonatha é um destes). Outras bebidas são servidas também, mas só pela comida já vale a pena conhecer o lugar.

domingo, 22 de novembro de 2015

#Terminei - A guerra de Clara - Clara Kramer

Daqueles livros em que durante a leitura, você leva vários socos no estômago.

Comprei este livro há um ano e me arrependo de ter demorado tanto tempo para lê-lo. Nele, somos apresentados à comunidade judaica de Zolkiew, na Polônia. Ali viviam aproximadamente 5 mil judeus em 1939. Entre estes muitos judeus, conhecemos Clara Schwarz e sua família. 

As notas de imprensa na contracapa do livro o comparam ao Diário de Anne Frank, mas pra mim, os dois livros são totalmente diferentes. O Diário foi publicado como fora concebido: o diário de uma menina judia escondida dos nazistas. Nunca houve tempo para revisão ou narrativas paralelas às escritas por Anne no período que viveu no Anexo. O livro da Clara passou por um processo diferente, pois a autora sobreviveu ao nazismo e à Segunda Guerra Mundial e escreveu o livro muitas décadas depois dos acontecimentos (o livro foi publicado em 2008). Com estas diferenças na temporalidade da escrita dos livros, outras diferenças acabaram sendo sentidas entre os dois, e estas diferenças me fizeram amar A Guerra de Clara

Neste livro, começamos a acompanhar as famílias Reizfeld-Schwarz desde setembro de 1939 - quando a Alemanha invade a Polônia. Acompanhamos o crescimento das crianças da família, os casamentos que ocorrem nestes anos, os nascimentos, as festas religiosas. A noção de comunidade judaica é muito bem impressa neste livro, o que difere muito do Diário de Anne Frank, pois neste livro vemos pouquíssimo do período pré-anexo na família Frank. Com esta diferença na escrita, a empatia e carinho pela família de Clara cresceu em mim naturalmente ao passo que avançava na leitura. 

As pessoas mais próximas a mim sabem que eu admiro demais a cultura e religiosidade judaica. Sempre admirei as festas, a simbologia por trás de cada ato, de cada palavra, e Clara Kramer me trouxe muito da intimidade das comunidades judaicas em seu livro e serei sempre grata por - apesar de ter muita dor a narrar - ela ter dividido os bons momentos em família e comunidade conosco.

Apesar de a Alemanha ter invadido a Polônia em 1939, até 1941 a cidade de Clara fica sob domínio soviético, quando os alemães tomam a cidade. Embora a vida dos judeus sob o domínio soviético já estivesse ruim, ela só piora com a chegada dos alemães. A cada nova morte que Clara descobre e pranteia com seus familiares, eu chorava também. Houve momentos, (um em especial, mas que não contarei pois ele só faz sentido em toda sua força dentro do livro) que comecei a soluçar de tanto chorar. O Jonatha parou o que estava fazendo para me acalmar. Depois de calma, expliquei e li o trecho para ele, e antes de terminar a leitura mal conseguia falar, pois estava em lágrimas de novo.

O livro tem uma escrita boa, que flui, mas nunca leve. É impressionante que embora eu saiba muito sobre o Holocausto, já tenha lido outras narrativas, cada nova história é A história. É viver tudo aquilo ao lado da outra pessoa. Este livro, com certeza, é uma das narrativas do Holocausto que merece virar um clássico. É lindo e triste, como todos os outros. Recomendo.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Vida e correria.


Ando sumida, eu sei. A última postagem deste blog foi há mais de 2 meses, embora eu tivesse me comprometido comigo mesma a nunca mais deixar o blog sem texto novo por tanto tempo, mas eu tenho motivos. Podem parecer banais e pouco convincentes para você, mas são suficientes para mim.

O primeiro período de abandono crítico do blog ocorreu em 2013, ano em que casei e terminei minha graduação em história. Ano do meu primeiro emprego com carteira assinada também. Naquela época, ser casada era uma novidade desafiadora ainda. Saber cuidar de uma casa, intervalos bons para lavar roupa, variar o cardápio da alimentação. Além disso, tinha aulas na faculdade, trabalhos a fazer, uma monografia a escrever. Tudo isto me consumiu muito e o blog ficou de lado para eu cuidar de outras coisas.

Nestes dois últimos meses abandonei o blog por conta do processo seletivo do Mestrado em História da UFPR. O processo dura 4 meses no todo, desde a inscrição ao resultado final, mas a preparação começou muito antes, na verdade. Os primeiros textos relacionados com meu projeto de pesquisa eu li em janeiro deste ano. Meu ano foi todo dedicado ao processo seletivo do mestrado e à pós de Ensino Religioso que fiz, pois não consegui emprego como professora substituta este ano aqui no Paraná.

Ter um ano dedicado à estudar, a me aperfeiçoar foi muito bom. Quando terminei a graduação tinha certeza de que mestrado estava fora do meu alcance, mas minha orientadora da graduação não desistiu de mim e insistiu para que eu ao menos tentasse. E eu tentei. E hoje estou a um passo, uma etapa de ser uma mestranda ano que vem. Mas foi este processo que me consumiu nos últimos tempos. Foram muitas - muitas mesmo - horas de leitura e revisões, noites mal-dormidas por conta da ansiedade, momentos de crises de desespero por me achar burra e incapaz. Agora falta apenas uma etapa para este processo sofrido terminar. Claro que espero - e acredito - que o resultado será positivo, mas venha o que vier, poderei descansar.

Relendo o post, percebi que ele ficou confuso e sem sentido. Mas veio como um desabafo e tirada de pó daqui.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

#Terminei - O assassinato na casa do Pastor - Agatha Christie.

Segundo a Wikipédia, este é o primeiro livro da Agatha Christie em que vemos Miss Marple como a detetive da história. Miss Marple é uma senhora solteirona simpática e muito atenciosa, e por ter por hobby observar a natureza humana, consegue solucionar os casos, ou ao menos ajudar a polícia.

Neste livro vemos Miss Marple em seu ambiente natural, a pequena vila de St. Mary Mead. Como o próprio título sugere, o assassinato a ser investigado em questão ocorre na residência do Pastor da paróquia, o Mr. Clement. A vítima neste livro é o coronel de polícia Lucius Protheroe, um homem com poucos amigos na região por ser muito rigoroso no cumprimento da lei e pouco afável. Ele havia combinado de se encontrar com o Pastor na residência do mesmo e é assassinado no período em que espera a chegada do pastor.

Mais do que a solução do crime em si, o que mais nos chama a atenção, o que está mais latente ao longo do livro, é o estilo de vida na vila em que Miss Marple vive. Seus conhecimentos do ser humano são o fio condutor tanto desta narrativa, como também dos outros livros de Miss Marple que já li. Nos outros trabalhos, Miss Marple sempre se refere à sua St. Mary Mead e como cada pessoa, cada caso da vila influenciou o seu conhecimento do ser humano. Vemos neste livro como uma simples vila interiorana inglesa pode ser repleta de acontecimentos cotidianos interessantes e como as pessoas são influenciáveis na busca para ter as respostas corretas.

É um livro muito bom, que me prendeu desde o começo da leitura. São tantas variáveis apresentadas na história, que num certo ponto parece que o caso nem mesmo será solucionado. Vale muito a leitura.

Este texto foi postado originalmente em: http://crentassos.com.br/blog/2014/10/terminei-assassinato-na-casa-do-pastor-agatha-christie.html

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Sobre sexo.

Este texto não discutirá se sexo antes do casamento é pecado ou não. Para ter uma boa visão, sugiro que leia este texto do Cristiano Machado sobre o assunto. Concordo totalmente com tudo o que ele escreveu, então é minha opinião também. Eu quero mesmo escrever sobre sexo, o ato aqui.

* Masturbação
"Mas masturbação é pecado ou não?". Sinto informar que esta pergunta eu também não irei responder. Aposto que se você jogar no Google, vai encontrar vários textos falando sobre. Mas aqui eu quero falar não da masturbação individual, que busca prazer, mas sim de outros dois tipos de masturbação: a individual que busca conhecer o próprio corpo e aquela praticada durante as preliminares no seu companheiro(a).

Posso dizer que nunca gostei da noção da masturbação individual que busca o prazer próprio. Sempre achei ela vazia, falsa. Mas de um tempo para cá tenho lido sobre o conhecimento do próprio corpo e como isso influencia nossa vida sexual. E aqui entra a masturbação "exploratória" que eu quero te apresentar, e sim, falarei voltada muito mais para o público feminino. Conhecer o próprio corpo é antes de mais nada, importante para conseguir aceitá-lo. Não conheço uma mulher sem críticas à própria aparência, e nossas neuras e reclamações acabam por influenciar nossa confiança na hora H. Mas conhecer o nosso corpo também nos empodera, pois assim sabemos com o que nos sentimos mais confiantes e também onde gostamos de ser tocadas, beijadas, acariciadas...

Eu sei como dentro das igrejas a sexualidade é um super tabu, ainda mais a sexualidade feminina. Sei também que muitas mulheres aprendem dentro das igrejas que o corpo dela pertence ao marido e ela tem a obrigação de satisfazê-lo, mas o detalhe que muitas vezes é esquecido é que Paulo diz que marido e mulher pertencem um ao outro. O pertencimento aqui, na minha visão, pode sim incluir prazer na jogada. Homem e mulher se pertencem, se completam. Logo, o prazer de um é o prazer do outro. É bom dar prazer para o parceiro, ver que você é capaz de excitá-lo, etc, mas o prazer próprio é muito importante também. Na minha visão, sexo é sobre agradar o outro naquilo que você gosta/está disposta a fazer, mas também ficar satisfeita no final, e isso só é possível com confiança no parceiro para você dizer o que gosta, o que quer, etc... Portanto, mulheres, não temam! Seus maridos quiseram vocês e vocês estão juntos nesta empreitada, então sejam felizes. E isto tudo tem a ver com a "masturbação a dois", pois as preliminares do sexo são isso! Os momentos que antecedem o ato sexual em si são os momentos onde os companheiros se estimulam, se excitam. E esta masturbação é, ao meu ver, totalmente saudável. É parte importantíssima do sexo, portanto não deve ser tratada como tabu. É ali que os corpos se preparam, que os companheiros se agradam, e na minha visão, o momentos que mostra mais vontade de se estar ali, o empenho na relação. Se um dos dois só quer a penetração, sem se importar com todo o contexto envolvido no sexo, a relação não será boa.

* Sobre sensualidade e confiança
Amiga, esqueça todos aqueles artigos de revistas do tipo: "como agradar um homem", "como enlouquecer um homem na cama", "como ser sexy em n passos". O primeiro ponto para se sentir sexy é acreditar no seu corpo e aceitá-lo como ele é. A partir do momento que você entender e conhecer o próprio corpo, vem o segundo passo: seja você mesma. Se você é daquelas que acha uma lingerie de renda é sexy, use! Se acha que estar perfumada, com a pele macia, é ser sexy, cuide do próprio corpo e se mantenha assim. Há aquelas também que acham que ser sexy é mais um estado de espírito, e portanto aproveitam os momentos em que se sentem sexy para seduzir o companheiro. Cada uma destas táticas funcionará se você estiver agindo naturalmente. Agora, se você é daquelas que não gosta de lingerie sexy não adianta comprar o melhor e mais provocativo dos conjuntos se você estiver insegura usando-o. Ser sexy é antes algo interno do que externo, e quando você age naturalmente e se deixa levar pelo momento, a sua sensualidade vai aparecer. E NUNCA uso algo/faça algo que você realmente não gosta para agradar seu companheiro. O seu corpo é dele, okay. Mas o seu corpo é seu também. Nunca esqueça disto. Antes de ser uma mulher casada, você é uma pessoa com desejos e vontades próprias que também devem ser respeitadas pelo seu companheiro, e se ele é um companheiro mesmo, ele vai entender e achar outras formas de animar a relação de vocês.

Texto publicado originalmente em: http://crentassos.com.br/blog/2015/07/sobre-sexo.html

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Carta para a Tamyres de 15 anos.

Oi, Tamy. Tudo bem?
Quem escreve esta carta sou eu, a Tamyres de 25 anos. Dias destes estava pensando no passado, no meu passado e no seu presente e futuro, e resolvi te escrever. 

Você acabou de entrar no CEP e mal cabe em si de alegria. Por volta desta época do ano você acabou de terminar o relacionamento mais longo que já teve. E sem querer estragar o futuro, confesso que este foi o melhor término que você terá. Vocês dois não queriam mais estar juntos, mas continuarão amigos. Você também está em dúvida sobre se continua treinando Ginástica Rítmica. No final, você tomará a decisão correta para este momento. Além disso, os professores já começam a falar do vestibular como se você e seus colegas tivessem a maturidade para decidirem já o que farão para o resto da vida. Só te digo que ao longo do 3º ano você perceberá o que quer cursar. Você fará o curso escolhido e será muito feliz com sua escolha. Não tenha medo do futuro, confie em seus instintos e ideais.

Sua vida terá muitos problemas pela frente, mas ao mesmo tempo você amará os momentos que viverá aí no CEP por toda vida. Pelo menos até os 25 anos, você lembrará deles com muita nostalgia e alegria. Aproveite estes 3 anos porque eles passarão rápido demais. Os amigos que você fez e fará no colégio serão seu porto-seguro muitas vezes, em muitas crises de choro e tristeza. Mas não desanime. Eu sei como tudo o que você passará será difícil. Sei que em alguns momentos inclusive, você vai cogitar dar um fim em todo o sofrimento, mas você não o fará. Você decidirá viver e lutar. Encontrar por si e para si a própria felicidade. 

Agora aos 15, você sonha em morar sozinha aos 18. O que posso te dizer é que entre os 18 e 22 anos você se mudará de casa muitas vezes, e ao final disso perceberá que tudo o que você sempre quis e precisou era morar com a companhia certa. Acredite, no final terá valido a pena.

Você sofrerá por paixonites. Você machucará muitos meninos. Tente ser menos fria com eles, mas não se sinta culpada quando deixar de gostar de alguém, mesmo que essa pessoa chore implorando pra vocês continuarem juntos. NUNCA é bom ficar num relacionamento sem sentimentos verdadeiros.

Sei que agora, aos 15, você se acha comum demais, até mesmo feia. Não se sinta assim. Você hoje acha suas amigas mais bonitas que você, mas aprenderemos a nos valorizar ao longo da vida. Aos 25 ainda não temos a melhor auto-estima do mundo, mas nos amamos muito mais. Sei que você tem vergonha de sorrir por causa do aparelho, mas de todas as fotos que temos, as mais bonitas nós estamos sorrindo. Sorria para a vida e acredite em si mesma. 

Em um momento você se desesperará achando que nunca será amada, que não é digna de ser amada. Isso também passará. Quando todas as suas esperanças tiverem desaparecido, a pessoa certa aparecerá na sua vida. Não vou te contar a época em que isto acontecerá nem com quem, para evitar que você, na sua ansiedade de ser feliz, acabe estragando as coisas que tem o tempo certo para acontecer. Mas eu te digo: acontecerá. Aos 15 você ainda sonha em ter seu primeiro filho aos 22. Não contarei se isto acontece ou não, mas te adianto que aos 25, estamos muito bem casadas e felizes. 

Acredite em mim, as feridas cicatrizarão e as lembranças boas ficarão contigo sempre. Viva!

domingo, 21 de junho de 2015

Loungerie e o sutiã perfeito.

Este é um assunto totalmente feminino, e muitos diriam que muito íntimo, mas foi algo tão surpreendente e que melhorou muito minha visão do meu corpo que eu resolvi dividir por aqui.

Há algum tempo eu vinha me enrolando para trocar meus sutiãs. Eu engordei um pouco nos últimos anos devido a troca do meu anticoncepcional para tentar aplacar a minha endometriose. Neste tempo, já tive crises de choro por me olhar no espelho e não me reconhecer, por querer voltar a ter o corpo de quando casei e estava magríssima, por me olhar no espelho e me achar horrível. Mas eu ficava postergando a compra de novas roupas na esperança de as velhas voltarem a servir rapidamente. E fui me enganando assim.

Para dar um impulso em minha decisão de trocar meus sutiãs, acabei encontrando este post no Buzzfeed americano. Nele a moça em questão mostra a diferença dos sutiãs provados por ela em várias lojas. E ao terminar a leitura do post, a voz da Stacey e do Clinton do Esquadrão da Moda americano ecoou em minha cabeça, onde eles ensinaram dezenas de mulheres o poder de um sutiã apropriado.

E assim eu cheguei à Loungerie. Já tinha lido sobre a marca em blogs que sigo, e como aqui em Curitiba tem uma loja física da marca do Shopping Mueller, resolvi ir até lá. A Loungerie tem uma tabela de tamanhos incrível, e por isso ela promete encontrar o sutiã perfeito. Segundo o site deles, são mais de 120 combinações de tamanho, o que abrange muito melhor todas nós do que os famosos P, M, G e GG das lojas comuns. 


A vendedora prontamente tirou minhas medidas quando cheguei na loja, me trouxe uma sacola e começou a colocar diferentes modelos de sutiã no meu tamanho dentro da sacola. Depois dos 2 primeiros modelos provados, eu já tinha entendido o tal poder que o sutiã correto tem. Sai do provador impressionada e comprei dois modelos.

Abaixo estão as fotos dos modelos que escolhi. O cinza é um modelo bom para usar com tomara-que-caia, embora eu não tenha nenhuma peça de roupa neste modelo, porque acho que fica feio em mim. Ele tem três fechos atrás e uma espécie de silicone que fixa no corpo as extremidades do sutiã, o que é ótimo para quando usado sem as alças. Escolhi ele porque além de ter servido muito bem, é de moletonzinho e cinza, cor que eu adoro. Achei ele super delicado.


O modelo abaixo é da linha cobertura total. As alças dele são grossas, ótimas para quem tem seios volumosos, pois não machuca os ombros com o peso dos seios. No corpo, ele ficou fantástico. Na primeira vez que o usei, acabei estranhando, mas nas outras vezes que usei já me senti totalmente adaptada a ele. Estou totalmente satisfeita com as compras que fiz.

Caso você não tenha loja da Loungerie na sua cidade, recomendo o site mesmo assim. Eles tem loja virtual, e no site ensinam a maneira correta de se medir o tamanho do sutiã. Além disso, paguei um valor normal em cada um deles. O cinza custou R$79,90 e o rosa custou R$89,90, preços muito semelhantes ao que se pagaria em lojas como Renner, Riachuelo ou C&A sem ter a mesma gama de tamanhos. 

sábado, 6 de junho de 2015

Minha opinião sobre as camisas da Copa América.

Assim como fiz uma série de posts durante a Copa do Mundo sobre as camisetas de todas as seleções (Parte 1, parte 2, parte 3 e parte 4) que disputariam o torneio, resolvi fazer o mesmo sobre as camisas da Copa América do Chile.

Abaixo, seguem minhas opiniões sobre as camisas de todas as seleções participantes. Algumas seleções usarão as mesmas camisas da Copa do Mundo de 2014 na Copa América. Para estas, colarei minhas opiniões antigas, e quando necessário, farei novas considerações.

GRUPO A
CHILE



Mesmos uniformes usados na Copa do Mundo de 2014. Segue minhas opiniões.
Primeira camisa: Raramente gosto de camisas com gola e esta não foge à exceção. Além disso, esta linha branca nas laterais da camisa ficaram bem feias.
Segunda camisa: Raramente gosto de camisas brancas também. Só é menos pior do que a primeira por não ter gola.

MÉXICO


Primeira camisa: Sério, que camisa! O México veio com duas camisas horríveis para a Copa do Mundo. Para a Copa América, a Adidas está de parabéns. Uniforme lindo. Adorei o detalhe da barra da camisa nas cores da bandeira.
Segunda camisa: Apesar de branca, só posso agradecer depois da 2ª camisa da Copa do Mundo que era totalmente estranha. Então por isso, pra mim ela é bonita.

EQUADOR


Primeira camisa: Amarelo. Isso praticamente define a questão. Tirando a da Austrália na Copa do Mundo, que era bonita, é difícil acertar nesta cor.
Segunda camisa: Gostei da camisa ser num azul mais escuro que a usada na Copa passada e livre daqueles detalhes amarelos horríveis no ombro da camisa. No geral, muito bonita.

BOLÍVIA


Primeira camisa: Não gostei. Achei este verde estranho, além dos detalhes em amarelo e vermelho. 
Segunda camisa: Não curto camisa branca e nas mangas vemos os mesmos "detalhes étnicos" que vimos nas camisas africanas feitas pela Puma na Copa do Mundo.

GRUPO B
ARGENTINA


Primeira camisa: Gostei muito mais do que a apresentada na Copa. É uma camisa tradicional e bonita.
Segunda camisa: Mais bonita que a da Copa também. Gostei deste azul escuro e o detalhes da barra da camisa.

URUGUAI


Outra seleção que manteve as camisas da Copa do Mundo.
Primeira camisa: Achei bonita a camisa. O detalhe do sol abrindo do escudo da camisa eu achei sensacional.
Segunda camisa: Bonita normal. Não curto camisas brancas.

PARAGUAI



Primeira camisa: Está limpo o visual da camisa. Achei bonita e gostei do detalhe nas listras vermelhas. Apesar de ter gostado, nesta camisa achei que o detalhe da barra não ficou bom.
Segunda camisa: Não parece camisa do Paraguai, mas é okay. Nada de mais.

JAMAICA


Primeira camisa: Tirando o fato de as fotos da camisa estarem uma merda, achei as camisas feias. Novamente uma camisa amarela. Simplesmente não curto. Era melhor o uniforme da galera do bobsled do "Jamaica abaixo de zero".
Segunda camisa: Tá difícil de ver pela foto, mas também não gostei. E os detalhes das mangas e barras ficou péssimo.

GRUPO C
BRASIL


Nas minhas pesquisas na internet, apareceu que o Brasil manterá as mesmas camisas usadas na Copa do Mundo. Portanto, segue minhas impressões do ano passado.
Primeira camisa: Amarela tradicional, a clássica Canarinho. Mais bonita que os últimos modelos apresentados pela Nike. Particularmente, nunca gostei da camisa da Seleção Brasileira.
Segunda camisa: Gostei do azul e da camisa em geral. Bonita.

COLÔMBIA


Primeira camisa: Muito melhor que a camisa usada na Copa. Não é nada espetacular, mas perto da camisa passada, está até bonita. Só não curto estas golinhas.
Segunda camisa: Se não fosse esta tarja amarela no peito, seria uma camisa bonita e interessante. 

PERU

Primeira camisa: Branca. Com faixa vermelha no meio do peito. Com gola estranha. Não tem como não odiar.
Segunda camisa: A primeira camisa ao contrário. A minha opinião, entretanto, é a mesma. Horrível.

Venezuela

Primeira camisa: Tirando o amarelo neon da camisa, esta cor meio vinha ficou linda demais. É a camisa mais bonita do grupo.
Segunda camisa: Inteira em amarelo neon é zoeira. Não tem como achar bonita.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Documentário: Papa Francisco - O Papa de todos.


Diretor: Jorge Levin


Dias desses, assisti com o Jonatha este documentário argentino sobre o Papa Francisco. No documentário, vemos antigos amigos do Papa contando sua trajetória como ainda o Padre Jorge Mario Bergoglio. Através da visão de tantos que conhecem o Papa há anos, podemos ver que sua forma de controlar e governar o Vaticano e a Igreja Católica não são meramente uma forma de chamar a atenção do mundo, são sentimentos genuínos que regem este homem há décadas. 

Lembro que no dia 13 de março de 2013, todos os olhares se voltavam para a Praça de São Pedro, no Vaticano, onde pelo segundo dia se realizava o conclave para ser escolhido o novo Papa. Nas semanas que antecederam o conclave, os nomes dos candidatos "mais possíveis" brotaram na internet em velocidade assustadora, e era de uma unanimidade certa que "seria um Papa jovem, para ter um longo mandato". Qual não foi a surpresa de todos quando um homem de 76 anos foi escolhido Papa?! Além da idade avançada, Jorge Mario Bergoglio era único em vários aspectos. Primeiro Papa não-europeu em mais de 1200 anos, 1º Papa da América, 1º Papa do Hemisfério sul, 1º Papa Jesuíta, e o mais significativo para mim e tantos outros: o Papa Francisco I.

Poucos meses depois de ser escolhido Papa, Francisco já havia me conquistado com seu jeito, assim como conquistou tantos em seu caminho. Neste texto aqui, desabafei sobre minhas esperanças neste homem, nas mudanças que ele vem propondo à Igreja Católica e a toda cristandade do mundo. Quase dois anos depois, essas esperanças são ainda mais fortes em meu coração.

O documentário traz uma visão simples de homens e mulheres que conviveram com o Jorge Mario, e que sabem que como Francisco, o Papa está simplesmente sendo autêntico. Peço a Deus que, embora já idoso, o Papa tenha tempo para realizar mudanças mais profundas dentro da Igreja, e que estas mudanças sejam sentidas e vividas por toda a sociedade, não apenas a cristã. Minha esperança no Papa Francisco ainda arde em meu peito.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Tricotando com os braços.

Estava navegando pelo Buzzfeed hoje em busca de um post que o Jonatha havia me recomendado. Post encontrado, começo a passear pelos DIY (do it yourself) interessantes que encontrei , até que me deparei com a coisa mais maluca e genial que já vi na vida. Um cobertor de lã tricotado à mão. Mas quando digo à mão, é no sentido literal mesmo. 

A Maggie, autora do canal do youtube, ensina com muita paciência e didática, a tricotar usando nossos antebraços. Confesso que fiquei chocada com a ideia a princípio, mas quando eu me deparei com este cobertor lindo e potencialmente quentinho que ela tricotou em 45 minutos com os braços, me rendi à ideia.

Favor desconsiderar o print scream mal-feito. Eu apenas precisava de uma imagem da coberta para enfatizar minha emoção.
A minha noção de tricô é pequena. Fiz uns 3 cachecóis na vida e sei apenas os pontos mais básicos de todo. Mas mesmo que eu não tivesse noção alguma, o tricô usando os braços chega a ser institivo depois de um tempo fazendo, e esta manta ficou realmente linda.

Para quem se interessou, segue o vídeo no youtube da Maggie. Vale a pena dar uma olhada nos outros vídeos do canal, pois ela ensina a fazer cachecóis extremamente bonitos e rápidos também. 


E um viva às vovós que ensinam suas netas a usar estas técnicas.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Sobre persistência na busca de um amor.

Nas muitas leituras que faço internet afora, me deparei com um excelente texto do blog Casal sem vergonha. Embora o texto não tenha relação alguma com o momento que eu vivo hoje, achei a leitura muito válida, pois vejo tantos amigos batendo cabeça em busca de um amor que caiba no seu sonho sem querer fazer um novo sonho acontecer, apenas viver aquilo que eles idealizam em suas mentes. É uma pena ver tanta gente desperdiçar chances e mais chances de conhecer gentes interessantes só porque à primeira vista esta pessoa não se encaixou. 

"O problema é que a gente tá esperando cair do céu um ser humano formado por uma lista infindável de características que a gente pediu pro Papai Noel, sem se dar conta que nem Papai Noel nem o tal do ser humano perfeito existem. Tentamos o tempo todo encontrar pessoas perfeitas, feitas de filme, gente que a gente adoraria assistir sentado no cinema. E quando a gente dá de cara com alguém que trabalha, estuda ou faz os dois, que mora longe, que não gosta exatamente das mesmas coisas que a gente, que vota diferente, que tem cabelo de uma cor engraçada, coisa e tal, a gente grita PRÓXIMO."

Daniel Bolovento - Casal sem vergonha

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Café da manhã ao redor do mundo. *_*


Nem só de textões no facebook, pretensamente politizados, vive a internet. Dia desses, acabei por me deparar com uma categoria de vídeos interessante: a de pessoas provando comidas típicas de outros países. 

De todos os vídeos que vi, o vídeo acima é o mais lindinho, evidentemente por ter sido filmado com crianças. No vídeo, crianças norte-americanas provam o café-da-manhã típico de alguns países do mundo. Além das caretas lindinhas, ouvimos frases como "eu não sou bom em geografia" para justificar o desconhecimento da localidade do país do café em questão.

Para alegrar seu dia, dê play no vídeo acima.

(O vídeo não possuí legendas, mas é intuitivo pela carinha das crianças. )

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Lema 21 - Minha experiência de compra online.

Hoje vim contar minha experiência de compra online de óculos de grau no site Lema 21. Já conhecia de nome a marca por posts de blogueiras ao redor da internet e agora resolvi testar. Meu grau de óculos aumentou, e em óticas físicas existem apenas armações meio comuns, excetuando as armações Ray Ban que são caríssimas. 

Mas mais do que uma loja online comum, a Lema 21 oferece um serviço ótimo de prova em casa de graça. Você pode escolher no site 4 óculos diferentes e eles são entregues em casa para você provar por 4 dias. Eles chegam muito bem embalados.




Os óculos chegam em casa numa caixa de papelão grosso para proteger a embalagem da própria marca. Dentro dela, os óculos vem separados, embalados num plástico lacrado com o nome de cada modelo. 

Depois de provar o modelo, você reembala os 4 óculos, lacra a embalagem e espera o entregador passar buscar no 5º dia. Com esta caixa, vem um cartão com o voucher no valor de R$255, que é o valor de uma armação e um frete, para caso você queira comprar mesmo o óculos. Caso desista, no mês seguinte o valor é devolvido no cartão de crédito.

Eu comprei um óculos de grau, então é necessário enviar a receita do óculos depois de fechar o pedido, mas no site tudo é muito bem explicado. Daí é necessário escolher o tipo de lente que você irá querer no óculos. Os valores da lente variam, pois há duas opções: a comum e a Crizal. Além disso, o grau do óculos interfere no valor.

Quando o óculos chegou, foi outra surpresa. As embalagens usadas pela Lema 21 são lindas e o cuidado com o cliente é nítido.






A experiência foi muito boa e com certeza comprarei novamente na loja no futuro. Faço propaganda. 

sábado, 31 de janeiro de 2015

Minhas impressões - Mueller Festival Gastronômico

O Shopping Mueller está realizando entre o dia 30/01 e 08/02 um Festival Gastronômico no terraço do Edifício Passarela, prédio anexo ao Shopping Mueller. Hoje, eu e meu marido fomos lá para almoçar, e provamos algumas das opções que estão disponíveis.




A opção do Jonatha para o almoço foi o Sanduíche de costela. Eu não curto muito costela, por ser uma carne muito gordurosa, mas provei um pedaço. O tempero da carne estava bom, mas podia haver pelo menos umas fatias de queijo no sanduíche, para ele não ficar tão seco. Além disso, o tamanho do sanduíche é simplório para os R$15 que pagamos. Era um pequeno pão francês simples.



Para o meu almoço, minha primeira opção foi uma polenta da La Polenteria. Escolhi o molho quatro queijos com creme de leite. A polenta tem uma consistência estranha. Não parecia ser de fubá. Talvez fosse de fubá branco, mas eu não gostei muito. Já o molho eu achei ruim. O gosto em si estava bom, mas ele estava muito gorduroso e não aguentei comer metade da porção.


Como achei a polenta ruim, eu comprei um segundo prato para almoçar. Escolhi o strogonoff flambado, que eu esperava fosse ter um sabor muito diferente dos bons strogonoffs que já comi pela vida. Mas ao provar, não notei nada de diferente. Era bom, mas apenas isto. Mas este prato faltou foto, porque a fome estava grande.

De sobremesa, pegamos o tal Kurtos Kalacs, o doce húngaro. O doce é feito de uma massa simples, mas que recebe uma camada de açúcar antes de ser assado. Depois de assado, podemos escolher o sabor que queremos: açúcar com canela, coco, chocolate ou ovomaltine, e podemos escolher doce de leite ou leite condensado como acompanhamento. Nós escolhemos o de açúcar com canela com doce de leite de acompanhamento. Só posso dizer que o doce é maravilhoso. Foi a melhor escolha que fizemos na Feira. Valeu cada centavo.




Por fim, a bebida que tomamos foi uma smoothie natural. Há dois sabores disponíveis, o de manga com maracujá e o de banana com morango. Os dois são bem gostosos e como são naturais, não contam com muito açúcar. Além de gostosos, as garrafinhas são uma gracinha.


sábado, 24 de janeiro de 2015

#Terminei - Jogador nº 1 - Ernest Cline

Comprei o livro Jogador número 1 de presente de Natal para meu marido há algum tempo. Ele havia ouvido falar sobre o livro no MRG e desde o começo ficou muito interessado na história do mesmo. O que era um presente para ele, acabou sendo um presente para nós dois. Depois de terminada a leitura do livro, o Jonatha ficou ainda mais entusiasmado com o mesmo e me garantiu que eu adoraria o livro. Ele estava absolutamente certo.

O livro se passa num futuro distópico no ano de 2044 no qual o planeta terra enfrenta uma crise terrível de fontes de energia, mais precisamente de combustíveis usados nos meios de transporte. Com isso, algo que se tornou comum nesta sociedade é se fazer pilhas intermináveis de trailers para que as pessoas pobres vivam mais próximas de seus trabalhos. Com a sociedade vivendo neste caos de pobreza extrema, surge uma forma de escapar da realidade pobre e dura: o Oasis. O Oasis é uma realidade virtual criada por um dos maiores programadores de videogame do mundo, James Halliday, um cara excêntrico que construiu um império dentro da área de tecnologia voltada para jogos e revolucionou o mercado dos mesmos.

Halliday e seu melhor amigo Ogden Morrow viveram na década de 80 e eram apaixonados pela cultura nerd desta década e do final do século XX de maneira geral. Com o passar do tempo criaram o Oasis, uma experiência totalmente imersiva de vida virtual, onde as pessoas começaram apenas se divertindo, mas o jogo logo foi usado pelo mercado como forma de se realizar transações econômicas reais também.

O começo do livro demora um pouco a engrenar e ficar realmente empolgante, pois a realidade descrita acima nos é apresentada de forma a nos ambientar neste futuro distópico, que como disse meu marido, é um dos mais possíveis para nosso mundo vistos na literatura.

Mas desde a morte de Halliday o maior interesse das pessoas dentro do Oasis passou a ser o jogo que Halliday propôs num vídeo depois de sua morte: encontrar a sua herança dentro do jogo. Aquele que seguisse suas pistas encontraria três chaves e ao final da jornada encontraria o ovo, e com isso herdaria toda a fortuna estimada em 200 bilhões de dólares deixada por Halliday. O ovo é uma alusão a um tipo de referências cruzadas - e escondidas - encontradas frequentemente em obras nerds chamadas easter eggs, uma referência às caças de ovos de páscoa que as crianças fazem. 

E nesta jornada nós acompanhamos Wade Watts, um garoto de 18 anos que se tornou um caça-ovo, um entre os milhões de daqueles que estudam para encontrar a herança de Halliday. Wade é um garoto pobre, tanto no mundo real quanto virtual, que se tornou obcecado com a ideia de ficar bilionário encontrando o ovo e assim sair da vida miserável que leva. Desde a morte de Halliday, cinco anos se passam e Wade busca incansavelmente encontrar a primeira chave, a Chave de Cobre, para dar continuidade na busca pelo ovo. O conhecimento dele de cultura pop, musical, de videogames e filmes dos anos 80 é imenso, tudo para tentar compreender a mente de Halliday e ter alguma esperança de compreender o jogo criado pelo mesmo. E este conhecimento é recompensado quando Wade encontra a primeira chave.

A partir deste momento do livro os acontecimentos começam a ocorrer de forma cada vez mais rápida e alucinante. Nas sinopses do livro vemos a seguinte descrição para os acontecimentos que se seguem à descoberta da primeira chave: "De repente, o mundo todo se volta para acompanhar seus passos, e milhares de competidores se unem na busca, entre eles, jogadores poderosos e dispostos a cometer assassinatos para tirar Wade do caminho. Agora, a única maneira de Wade sobreviver e proteger tudo o que ele conhece é viver."

E de fato, a vida de Wade muda drasticamente a partir deste ponto, mas o que acontece ao final cabe a você descobrir. O que me fez amar este livro, além da história incrível e da narrativa envolvente, foram de fato as referências nerds presentes ao longo de toda a obra. Confesso que mais de 60% das referências eu não conhecia, e algumas talvez nunca conhecerei, como por exemplo todos os jogos de videogame antigos citados no livro, mas mais do que uma história divertida, o livro é uma homenagem incrível a todo um universo e seus criadores. Star Wars, Pacman, Star Trek, Monty Python, Senhor dos Anéis, Dungeon and Dragons e mais milhares de referências nos fazem saborear cada página. Uma homenagem a todos os programadores de videogame que nos deram muitos momentos de diversão. A todos os autores que nos deram universos fantásticos com os quais sonhar. A todas as pessoas consideradas estranhas por jogar RPG, mas que no fundo eram incrivelmente inteligentes e relevantes. Neste livro vemos toda a cultura nerd ser exaltada, quase que santificada, numa homenagem e num reconhecimento de tudo isso que tem valor para todos nós, os nerds. É uma leitura  que eu considero  que qualquer pessoa que se considere minimamente nerd tem que fazer.

Texto postado originalmente em: http://crentassos.com.br/blog/2014/08/terminei-jogador-no-1-ernest-cline.html