"Em termos bíblicos, a diferença entre fé verdadeira e falsa crença (ou descrença) é a diferença entre vida e morte, céu e inferno. [...] Até pouco tempo nenhum cristão que declarasse crer na Bíblia teria a menor dúvida sobre a importância de uma visão correta de Deus. Mas, nestes dias, parece que a igreja visível está dominada por pessoas que simplesmente não se interessam em fazer qualquer distinção cuidadosa entre fato e mentira, sã doutrina e heresia, verdade bíblica e opinião meramente humana. Até algumas das principais vozes entre os líderes evangélicos parecem decididas a subestimar o valor da verdade objetiva.
[...]
O movimento evangélico era conhecido por duas convicções teológicas inegociáveis. Uma era o compromisso com a exatidão absoluta e a autoridade das Escrituras - como a Palavra revelada de Deus, e não como fruto da imaginação, experiência, intuição ou ingenuidade humana (2 Pedro 1:21), A outra era uma forte crença de que o evangelho apresenta o único meio possível de salvação do pecado e do juízo - pelo graça por meio da fé no Senhor Jesus Cristo.
Nos últimos anos, no entanto, os evangélicos vêm assimilando espontaneamente o espírito dos tempos. Multidões - incluindo muitos que atuam como líderes espirituais - discretamente abandonaram essas duas convicções (ou simplesmente deixaram de falar e pensar nelas). O evangelicalismo agora deixou de ser algo semelhante a um movimento coerente. Em vez disso, tornou-se uma monstruosidade amorfa em que praticamente toda ideia e toda opinião exigem ser levadas à mesa para discussão, aceitas educadamente por todos e consideradas com igual respeito e estima."
A outra face - John MacArthur
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