"Ele nos disse que, no século primeiro, por volta dos tempos de Jesus, algumas moedas traziam a efígie do Imperador Otávio Augusto com a legenda Filius Dei. Filho de Deus.
"Estamos falando", disse ele, "de um tempo em que os deuses tinham filhos. Não era tão estranho ser filho de Deus. O milagre, pelo menos naquela época e naquele lugar, foi que Jesus - um camponês, um judeu, um ninguém, num império governado exclusivamente por alguéns - era filho daquele Deus, o deus todo-poderoso de Abraão e Moisés. O filho daquele Deus não era imperador. Nem mesmo rabino. Era um camponês judeu. Um ninguém, como nós. Enquanto Buda era especial porque tinha rejeitado a riqueza e o berço nobre para buscar iluminação, Jesus era especial porque não tinha nem uma coisa nem outra. No entanto, recebeu o título de Rei dos Reis."
Quem é você, Alasca? - John Green
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