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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Sonho irracional

Acordou cansada depois de uma noite agitada, com muitos pesadelos e choro. Era extremamente irracional chorar por conta de um pesadelo, mas ela não conseguiu evitar. O pesadelo que teve era o pior que podia assolá-la: que ele a tinha deixado.

Não houve meio que a fizesse ficar calma, ou lhe desse vontade de dormir de novo, pois o medo de voltar para àquele pesadelo era maior do que o sono e o cansaço. 

A voz ao telefone foi um calmante para a alma, mas mesmo assim ela ainda ficou com um resquício de medinho, um resquício de ciúmes da 'outra', que na vida real não representava perigo algum, mas nos sonhos, volta e meia vinha atormentá-la. O que precisava mesmo para afastar todos os fantasmas irracionais que a noite mal dormida trouxe, era o abraço quente e macio, o encaixe perfeito que eles representavam, o cheiro quente e gostoso. Precisava do seu colo para ficar tranquila.

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