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terça-feira, 7 de junho de 2011

Que o tempo voe.


"E agora como eu vou fazer se os seus lábios ainda estão molhando os lábios meus, e as lágrimas não secaram com o sol que fez?"

Não gostava dos tempos de correria que eventualmente se instalava na vida deles. Já tinham tão pouco tempo um para o outro, com todas as responsabilidade pelas semanas, pela vida, em vez em quando uma interpérie aparecia pelo caminho de ambos. Ela tentava levar numa boa, pensava no futuro próximo e [esperava] mais tranquilo que teriam, onde poderiam viver seu amor e companheirismo plenamente.

Queria o tempo preguiçoso, até mesmo com a chuva constante que caía nos últimos dias na cidade. Queria o abraço e o esquecer nos braços dele. Queria lembrar apenas daquele sorriso que só ao lado dele sabia dar. O sorriso da certeza, do amor. Repetir incansavelmente o quanto ele a fazia feliz, o quanto sua vida havia mudado desde que ele se alojara nela. 

Queria a vida a dois, tranquila, enfim.

Um comentário:

  1. Tamyres, estou hoje a visitar seu lindo Blog com estes poemas inspiradores e belos. Conheci através de minha filha Rose que se tornou Seguidora e também dos meus (demorouuuuuuuu). Tem outro amigo também aqui o Felipe. Sei que não é preciso mas desejo muito sucesso neste seu empreendimento maravilhoso.
    Fraterno Abraço. Paz Profunda, Néveo.

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