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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Não responda nunca, meu amor.

"Que coincidência é o amor,
A nossa música nunca mais tocou..."

Só eu sabia como depositar em tua orelha fria exatamente aquilo que você queria ouvir, aquilo que falava de nós quando não o era na verdade. Meu companheiro, meu riso e choro. A dor e a agonia. O amor.. e mais tarde o descaso.

Espero não ouvir, não saber, que você arrumou outro beija-flor. Eu o serei para sempre, e por isso mesmo tudo deve ficar assim, sem proximidade, sem tentativas inúteis de uma cordialidade impossível. Não sou tranquila a ponto de cruzar contigo na rua e você com seu novo amor. Você sabe que sou maluca.

Você sabe que te amarei para sempre.

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