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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Eventos que mudaram o Facebook em 2014.

Esta semana alguns dos eventos loucuragens que sugiram no Facebook no primeiro semestre deste ano estão "acontecendo". Isto me fez voltar a dar risada com a retardadisse da galera, e meu marido falou que valeria um bom post pro blog.  

Por isso, farei uma compilação dos meus eventos preferidos que vimos circulando pelo Facebook ao longo deste ano. O start para estes eventos foram os eventos ~sérios~ de despedida da Presidenta Dilma no dia 5 de outubro, como de tantos governadores pelo Brasil a fora. E como a galera da zoeira nunca perdoa, vieram em seguida os eventos que fizeram nossa alegria num ano de mimimi de futebol e de eleição no Facebook. Abaixo, segue minha lista de confirmações. (Não colocarei todos, porque foram muitos, mas os melhores virão abaixo.)

Desde a infância, começar a Rock Rural do Cocoricó era uma alegria

Outro momento da infância era o triste momento em que o Buzz Lightyear percebe que não pode voar, e afoga suas mágoas no Chá da Dona Marocas
Confesso que vire fã de Harry Potter depois dos 11 anos de idade, mas vai saber, né? Voldemort havia determinado que o registro dos nascidos-trouxas fossem destruídos quando esteve no poder na Segunda Guerra Bruxa, então a esperança permanece
E claro, estando em Hogwarts, uma cervejada seria sempre bem-vinda
Ainda no campo dos mundos de fantasia, Tyrion não merece ser condenado pela morte do execrável Joffrey
Em contrapartida, um evento feliz para aliviar nossos corações. Aragorn lutou bravamente durante muitos anos, tanto para salvar a Terra Média do domínio de Sauron, como para recuperar o trono e a dignidade de sua família
E enquanto as pessoas esperam escrachar o Bentinho, eu estarei ao lado dele com um lenço, para secar as lágrimas da traição da Capitu
Este evento pode quase ser uma piada interna da família, pois eu e minha mãe já rolamos escada abaixo na casa dela
Por último, mas não menos importante, uma menção honrosa ao grande seriado Será se é colono? Hit da internet

domingo, 23 de novembro de 2014

Junho, o filme.

Ficha técnica:
Diretor: João Wainer
Roteiro: Cesar Gananian e João Wainer
Produção executiva: Fernando Canzian e João Wainer
Distribuição: O2 Play



Assisti na noite de sexta-feira este documentário produzido pela TV Folha sobre os protestos de junho/2013 no Brasil, e foi um misto de emoção, nostalgia, tristeza e muita decepção com o país. Emoção e nostalgia porque foi a primeira vez que vi os brasileiros se unirem por algo. Tristeza e decepção porque a união e luta reais foram momentâneas demais, e porque um pouco mais de um ano depois, nas eleições nacionais, colocamos no Congresso, o grupo de políticos mais conservador desde o pós-1964

É difícil conceber como um país que sente pela primeira vez que se quando ele se mobiliza, ele alcança coisas, se junta para reeleger certos governadores e senadores por aí, além de criar um congresso escroto como o que teremos a partir de fevereiro de 2015. Como conciliar as duas coisas? Como conciliar mudanças na política e avanço social com militares, evangélicos e ruralistas que lutam apenas por seus interesses mesquinhos e suspeitos?

O filme é um tapa na cara também de todos aqueles que replicaram o discurso de "O gigante acordou", pois nas periferias deste país, como diz o poeta Sergio Vaz, o Brasil nunca dormiu. A periferia e os movimentos sociais sempre estiveram despertos, lutando por melhores condições de vida e direitos básicos da população, enquanto a classe média finge não ver - ou realmente não vê, pois não se importa - a situação precária em que se vive nas diversas periferias do Brasil.

Eu realmente temo pelo futuro deste país. Não pela reeleição da Dilma, pois sozinha ela faz e pode fazer pouca coisa. Mas pelo legislativo que elegemos e que nos regerá pelos próximos 4 anos. Temo também por todo este movimento de extrema-direita que surgiu como o ponto de união pela luta da moral, dos bons costumes e pelos cidadãos de bem. Um movimento em escala global de crescimento da extrema-direita pode ser percebido, e isto assusta. Só espero estar errada em meus temores.

Sobre o filme, recomendo demais. Ele tem pouco mais de 1 hora de duração e vale a pena. Abaixo links de onde ele está disponível.

Netflix          Vimeo         Google Play

domingo, 16 de novembro de 2014

Sobre casamentos.

Ontem à noite fui num casamento. Ele foi realizado da maneira tradicional: cerimônia religiosa seguida por jantar com os convidados. Os noivos estavam lindos, a decoração estava bonita, a comida estava boa e mesmo assim, em meio ao evento me vi refletindo de que eu nunca casaria daquela forma. De fato, eu não me casei assim, e hoje - quase dois anos depois - não me arrependo de nossas escolhas. Como gosto de dizer, se tivesse mais dinheiro quando casei não teria feito nada diferente, apenas teria convidado mais gente para o que fiz. 

Nosso casamento foi diurno, pequeno e num café. Nada tradicional para os padrões brasileiros. Tivemos familiares e amigos mais próximos como convidados e tudo foi feito por nós, ou no máximo por pessoas de nossa confiança.



 Eu não me acho melhor do que ninguém por ter tido um casamento diferente. Apenas percebo quando eu lembro dele e olho para nossas fotos que tudo ali tinha o nosso jeito, a nossa personalidade e nos fez feliz. Nós alcançamos um sonho realizando o casamento como queríamos. Cada detalhe foi feito com carinho, e é muito bom olhar nossas fotos e ver como o nosso dia foi feliz. Desde as lembranças que demos para as pessoas ao menu com comidinhas que amamos, tudo foi escolhido a dedo.




O clima intimista e calmo também foi excelente. Só pessoas que realmente faziam parte de nossa história estavam ali, e dividir este momento com elas foi incrível.



Pode parecer bobo e vazio o post, mas é gostoso olhar para trás e ver quão feliz eu fui no preparativo de meu casamento, na celebração em si e em ter achado o companheiro perfeito para topar a aventura de ter um casamento tão fora do tradicional. E é ainda melhor saber que este companheiro vai estar ao meu lado em todas as outras empreitadas malucas que eu decidir pela vida. Sempre terei meu amigo para ser louco comigo. Afinal de contas, casar é muito bom.



segunda-feira, 10 de novembro de 2014

"Você comeria aqui?"

Eu ainda não sou mãe, mas espero que quando eu me tornar uma, possa alimentar meu filho em livre demanda (quando a mãe amamenta o filho no momento que ele quer, sem restrições de horários ou de lugar). E para que o aleitamento materno seja feito de forma mais efetiva, a mãe tem o direito de se sentir confortável em amamentar seu filho em qualquer lugar, no momento em que precisar. 

Mas infelizmente esta não é a realidade do Brasil nem de vários outros países do mundo. Há uma cultura machista que determina que a mulher pode expor seus seios nua no carnaval e tudo é lindo, mas se ela tira seu peito para fora para alimentar seu filho, então estamos vendo uma pouca vergonha, um desrespeito desta mulher com as pessoas ao seu redor. Esta cultura nojenta faz com que muitas mães tenham de amamentar seus filhos em locais escondidos, e muitas vezes não-higiênicos, como os banheiros de shoppings e restaurantes.

Pensando nos constrangimentos que estas mães e estes bebês tem que enfrentar, dois estudantes universitários norte-americanos criaram um projeto chamado When Nurture Calls (quando a alimentação chama, em tradução livre). A partir deste projeto, eles queriam invocar a sociedade a pensar a maneira como a amamentação, a alimentação destes bebês estava sendo tratada.

Bom apetite

Jantar particular

Mesa para dois
Como disse acima, a intenção deste projeto era chamar a atenção do direito que as mulheres deveriam ter de alimentar seus filhos no momento em que eles precisarem, sem ter de se incomodar com os olhares maldosos e políticas anti-aleitamento das mais diferentes instituições das quais mulheres são expulsas frequentemente por estarem amamentando seus filhos.

No Brasil já tivemos vários mamaços (amamentação coletiva) por protesto em locais que proibiram ou expulsaram mães que estavam amamentando seus filhos em público. Há uma petição online do grupo Aleitamento Materno Solidário (AMS) para que as mães tenham direito em todo o território brasileiro de amamentar seu filho sem ser constrangida a parar de fazê-lo. Para assiná-la, basta clicar aqui.

Caso queira conhecer mais do projeto dos estudantes Kris Haro Johnathan Wenske, há alguns meios de contato. O site criado depois da repercussão positiva das fotos, bem como a página do Facebook deles. 

Não deixe de participar desta briga. Todo bebê tem direito a ser amamentado quando precisa, onde quer que esteja. Esta luta é por crianças mais saudáveis.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Femuli - Feira Municipal do livro de São José dos Pinhais

A cidade de São José dos Pinhais organizou uma feira do livro no principal calçadão da cidade. A feira começou dia 04/11 e vai até amanhã, dia 08. Entre os eventos disponíveis na feira, foi possível assistir palestras com diferentes profissionais que buscam a valorização da leitura e da história, voltadas principalmente ao público infanto-juvenil e juvenil, com a participação de diferentes escolas municipais e estaduais da região na feira.

Ontem passei por lá no horário do almoço com meu marido e fizemos a festa da compra de livros. Num dos estandes da feira, todos os livros disponíveis à venda estavam R$10,00. E eram só livros novos, sem estrago algum, e muitos ainda embalados no plástico.

Todos estes livros sairam R$60,00, novos, em ótimo estado.

A variedade de livros que trouxemos para casa foi da mais diversa. De cima para baixo, os livros são os seguintes: 1453: A Guerra Santa por Constantinopla e o confronto entre o Islã e o Ocidente, de Roger Crowley; A guerra de Clara, de Clara Kramer; Os três mosqueteiros, de Alexandre Dumas; Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, Clint Eastwood - Nada censurado, de Marc Eliot; e por fim O Pasquim - Antologia vol. 3, de um grupo de autores.

O livro 1453 conta sobre a queda de Constantinopla, que teve sua queda ante ao Império Otomano, pondo fim ao Império Bizantino, bem como fim à Idade Média, conforme vemos diversas linhas historiográficas defendendo.


O livro A guerra de Clara me interessou, pois amo estudar a Segunda Guerra Mundial. Este livro, segundo as sinopses que li, conta a história da polonesa Clara Kramer, judia, que teve ajuda de um homem anti-semita para se esconder dos nazistas com sua família por 18 meses, se livrando assim dos terrores de Auschwitz e possivelmente da morte. 


Os três mosqueteiros é um livro que praticamente não precisa de apresentações. Li pela primeira vez há uns 8 anos e me apaixonei pela história. Já amava o filme (o antigo, aquele de 1993) e o livro me conquistou também. Comprei porquê livros e clássicos nunca são demais.


Dom Quixote é outro livro que dispensa apresentações. Clássico da literatura espanhola e mundial. Confesso que nunca li, mas meu marido sempre teve vontade de ler, por isso entrou para a lista também.


A biografia do Clint Eastwood também foi escolha do meu marido, mas o cara é um ator muito bom, além de ter filmes super renomados como diretor. Deve ser uma história muito boa, que eu provavelmente lerei.


O livro sobre O Pasquim entrou na lista por sermos um casal de historiadora e comunicador social. O Pasquim foi um semanário nacional, que circulou entre 1969 e 1991. Foi um refúgio do jornalismo nacional e da crítica ao regime militar nacional. Fiquei triste porque achamos só o volume 3, mas já é alguma coisa. Espero encontrar os outros em breve.